





Já sucesso de audiência, a terceira reprise da novela "A Viagem" (1994) é a chance de rever queridos artistas do elenco que já morreram 31 anos após a estreia. A lista inclui veteranas da TV, Chris Pitch, morta de forma precoce em 1995, Gésio Amadeu, uma das vítimas da Covid-19, e Claudio Cavalcanti, intérprete do médium Alberto. 311d3c
O artista saiu de cena aos 73 anos em 29 de setembro de 2013 após 13 dias de internação em um hospital do Rio de Janeiro. Na época secretário municipal de Promoção e Defesa dos Animais, Claudio Cavalcanti não resistiu à complicações de uma cirurgia na coluna, no dia 24, precisando ser sedado por conta de choque cardiogênico (o coração reduz a capacidade de bombear sangue para o resto do corpo )
O quadro evoluiu para insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos. Ao morrer, Claudio deixou inédita a segunda temporada da série "Sessão de Terapia", do GNT, e que seria lançada no dia 7 de outubro, portanto, uma semana após a morte do ator.
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Ao jornal "O Globo", o artista havia festejado o convite para atuar na produção. "Fiquei um pouco obcecado com esse trabalho. Eu queria fazer de forma irretocável e cheguei e ter insônia durante o processo", afirmou.
"Essa série para mim foi uma catarse. Tenho um trato comigo mesmo: não ficar barrigudo, não ficar careca e não chorar na frente dos outros. Mas chorei ao ver o Selton e a equipe chorando depois de gravar uma cena minha", completou Claudio.
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Nascido no Rio de Janeiro, em 24 de fevereiro de 1940, o ator ingressou na carreira aos 16 anos, no Teatro Brasileiro de Comédia. Foram cerca de 40 novelas, mesmo número de peças e mais de 30 filmes. Além do Alberto, Claudio Cavalcanti colecionou outros papéis memoráveis, como o Jerônimo do original de "Irmãos Coragem" e o padre Albano de "Roque Santeiro".
Esteve em produções da Record, como "Roda da Vida", e do SBT, "Amor & Revolução", sua última novela. Na política, exerceu mandato de vereador pelo Rio de Janeiro de 2001 a 2004 e de 2007 a 2008.